Olá! Hoje as dicas do Sosseguinho são sobre a agressividade infantil. Muitos pais reclamam de crianças que tentam bater nos pais, maltratam os irmãos, brigam na escola, etc.
O que fazer nessas situações? Antes de mais nada, é preciso identificar as origens da agressividade da criança. Algumas causas comuns são: ciúmes, energia acumulada, tédio e frustração. Algumas são mais fáceis de reverter do que outras mas todas têm jeito, basta a determinação dos pais e firmeza na hora de aplicar as técnicas de disciplina.
1) Ciúmes: Nesses casos, normalmente a criança direciona a agressividade à família. Embora seja um problema compreensível, a agressividade deve sempre ser combatida. A criança deve ser repreendida e disciplinada para entender que o comportamento é inaceitável (SEMPRE!). No entanto, essa agressividade é também uma forma de expressar que algo não vai bem e, assim sendo, a causa do problema também deve receber atenção. Nesse caso, é importante que os pais dediquem um tempo para ficarem sozinhos com essa criança em atividades construtivas e divertidas. Um pique-nique, um passeio no shopping (não dê presentes sempre que sair pois pode associar carinho a bens materiais... o objetivo é passar TEMPO com a criança), um jogo de bola, etc. Torne esses momentos periódicos e verá que a agressividade diminuirá sensivelmente.
2) Energia Acumulada: crianças têm muita energia para gastar e não é à toa. Eles precisam aprender e treinar muitas coisas. Hoje em dia, no entanto, é muito comum as crianças passarem um bom tempo na frente da televisão ou vídeo-game. Se esse tempo for muito longo, isso causa um acúmulo de energia. Como a criança não entende o que está sentindo, pode direcionar essa energia de forma agressiva. Nesses casos, basta arrumar atividades para a criança. Levá-la para brincar na rua, jogar bola, aulas de natação, pega-pega, etc. Menos ansiosa, a criança deve se tornar menos agressiva.
3) Tédio: uma criança sem objetivo pode ficar entediada e, na falta de coisa melhor para fazer, resolver brincar agressivamente ou brigar com alguém. Essa pode ser um pouco difícil de diferenciar da energia acumulada mas a solução é quase a mesma. A diferença é que as atividades que você vai desenvolver com a criança serão direcionadas. Você deve preparar e iniciar as brincadeiras. Isso elimina a angústia da criança decidir qual a brincadeira que quer. Em geral, depois que eles começam a brincar, você pode deixá-los brincando sozinhos e só vir de vez em quando verificar o andamento e estimular com elogios a continuidade da brincadeira.
4) Frustração: todo mundo na vida passa por frustrações. Assim sendo, somos nós os responsáveis por ensinar nossos filhos a lidar com essas situações. Crianças que têm tudo, tornam-se adultos inflexíveis e "birrentos". Então, como agir? Você vai eventualmente dizer não a seu filho (nem que seja porque não tem dinheiro para comprar o super-brinquedo que ele quer). Nesses casos, aproveite o exercício. Não negocie, não troque, não barganhe. Não, significa não e ele(a) tem que entender! Aí vem a agressividade (principalmente se a criança não está acostumada a negativas). Essas crises são uma tentativa de manipular emocionalmente os pais que, muitas vezes cedem para se livrar dos chiliques. Tenha isso em mente e simplesmente ignore a crise, não importa o quanto dure. Se você tomar essa atitude de forma consistente, depois de algumas vezes seu filho vai entender o recado e as crises serão cada vez mais curtas até que desaparecerão.
Para mais informações e para obter ajuda personalizada, entre em contato conosco.
Até a próxima!