A volta à escola


Bom dia!

Hoje vamos falar de um assunto muito importante para mães de pequeninos esse mês. A dica vai valer tanto para mamães e papais que vão deixar seus filhotes na escola pela primeira vez ou para aqueles que vão levá-los de volta para a aula.

Primeiro, se você está ansiosa com essa data, relaxe! Todos nós passamos pelo primeiro dia de aula e sobrevivemos, né? Ou você acha que nenhum dos seus familiares ou amigos nunca chorou ao ver a mamãe ir embora da escola?

Enfim, se seu filho é dos que fica nervoso quando você se afasta, prepare-se psicologicamente. A parte mais importante disso é a escolha da escola. Se você não estiver satisfeita com ela, vai balançar quando seus filhos disserem que não gostam dela.

Muita gente me pergunta qual a melhor escola para colocar os filhos. Mas, a verdade é que, a melhor escola é aquela que combina com sua família. A que brinca como se brinca em casa, a que disciplina como se disciplina em casa, etc. Não adianta colocar a criança numa escola Waldorf, por exemplo, se você dá fast food todo dia para a criança ou só compra roupas dos personagens preferidos. Procurem escolas com os mesmos valores que os seus.

Escolhida a escola, leve o filhotinho para escolher o material. Mas faça isso num dia em que esteja com paciência para deixar que a criança se envolva no processo. Separe duas ou três opções de cada material, que caibam no seu orçamento e deixe que seu filho escolher entre elas.

Encapem os cadernos juntos, personalizem estojos, e montem a mochilinha toda e, no primeiro dia de aula, saia de casa animadamente, sem se abalar com choramingos.

Na escola, leve seu filho até a porta da sala. Se preciso for, acorde uns minutinhos mais cedo. Esse contato mais próximo com a professora faz com que ela conheça vocês, permite troca de ideias e você vê o que efetivamente acontece dentro da escola. Percebo que muitos pais simplesmente param o carro, entregam as crianças aos porteiros e vão embora. Participe mais ativamente da escola de seus filhos. Isso é muito importante.

Ao chegar a hora da despedida, não enrole. Quanto mais esse momento se prolongar, mais dramático será. Dê um abraço animado em seus filhos, um beijo e diga para eles brincarem bastante, que logo será hora de você pegá-los.
Afaste-se e vá embora sem olhar para trás. Em geral, as professoras conseguirá distraí-los em pouco tempo. Não demonstre dúvidas, mesmo que as tenha. Poupe seus filhos de suas inseguranças pois eles já tem as deles. Mais tarde você pode telefonar ou passar na secretaria para saber como eles estão passando.

Caso a adaptação (ou readaptação) seja difícil, você pode buscá-lo mais cedo do que o horário estipulado. E cada dia pode buscá-los um pouquinho mais tarde até que aguentem ficar o horário todo.

Se precisarem, deixem seus comentários contando a experiência.

Cartilha do Inmetro

Boa noite Pessoal

Hoje estou um pouquinho atrasada mas cheguei a tempo para a dica de segurança desta semana.

O link abaixo é de uma cartilha do Inmetro sobre segurança infantil. Além de mostrar cômodo a cômodo da casa e as atitudes que podem evitar acidentes, indica quais produtos precisam, obrigatoriamente, do selo do Inmetro para você ficar de olho.

Aproveitem!

http://api.ning.com/files/8gXQ4M8GNnzzvFwMjbAlRGnT8jWB*OT*T1W1IV5KtHi1p6fDKj*wDQeXjHW2f0ljtRbPhaiGXWYrtOgUWYf8OFtAG92ctu-D/cartilhasegurancainfantilinternet_ong.pdf



Como dizer não aos filhos? Se é que você vai dizer não.

Bom dia, pessoal!

Hoje o Sosseguinho vai tentar ajudar os papais e as mamães a dizer não para seus pequenos. Parece uma tarefa fácil, mas quem tem filhos, sabe que não é.

Por um motivo ou por outro, os pais muitas vezes tem dificuldades para negar os pedidos de seus pimpolhos. Um dos motivos pode ser a fofura do pedido. Quantas vezes seu filho fez aquela carinha fofa de cachorrinho pidão antes de requisitar sua aprovação? A carinha é tão linda que você começa a pensar: "nem é tanto dinheiro assim... se me apertar um pouco, posso dar esse presentinho", ou, "que mal tem ele comer mais essa guloseima?".

Outro motivo comum é o trauma dos pais. Como assim? Isso mesmo. Muitos pais dão as coisas a seus filhos ou permitem que seus filhos façam coisas simplesmente pelo argumento: "quando eu era criança eu não podia fazer isso. Agora posso proporcionar isso a meu filho".

E o terceiro e, provavelmente, o mais comum dos motivos, é a vontade de não se incomodar. Quando o pai diz não, o filho reclama, chora, grita, etc. Aí, o papai e a mamãe, que trabalham o dia inteiro e estão cansados, não querem passar o pouco tempo que tem com os filhos brigando. Então, cedem um pouco aqui, outro pouco ali, e o problema vai se instalando.

A dica mais importante que posso dar é a seguinte:
Pense muito bem antes de dizer sim ou não a seus filhos.


Na verdade, muito mais importante do que dizer não, é ter certeza de que quer dizer não. Isso porque a pior coisa que você pode fazer é mudar de ideia no meio do caminho. Quando você diz não e depois diz sim, a criança percebe que pode argumentar ou chorar até que você mude de ideia e vai fazer isso toda vez que discordar de sua decisão.

Mas, se você já decidiu pelo não,  há atitudes que podem te ajudar a manter esse não:

  1. Pense que a fofura de seu filho é uma arma de chantagem emocional, tão ou mais forte, que a birra. Ceder a ela só porque ficou com pena, vai acabar levando a episódios de birra mais tarde (quando finalmente mantiver o não).
  2. Não transfira seus traumas. Eles fazem parte da vida e toda pessoa saudável tem os seus. Antes de querer dar tudo que não teve a seus filhos, pense que esse era seu desejo de criança e que crianças não tem maturidade para decidir sobre certas coisas. Além disso, lembre-se que não ter essas coisas te ensinou como lidar com as frustrações e te ensinou a correr atrás do que você quer, certo? Isso são lições que toda criança deve aprender para tornar-se um adulto bem-sucedido.
  3. Não sinta culpa. Pelo menos, não sinta culpa demais (já que ter filhos = ter culpa). Se você trabalha o dia todo, é pelo bem da sua família, certo? Então reserve cerca de uma hora por dia com a televisão e computadores desligados para passar com seu filho brincando, conversando e tendo contato físico. Mas, não pense que deixar ele fazer o que quiser vai te tornar o pai ou mãe preferidos. Crianças precisam e gostam (embora relutem) de limites pois faz com que se sintam seguros.
  4. Sempre abaixe-se ao mesmo nível de seu filho. Explique a ele os motivos da negativa e o comportamento que espera dele.
  5. Não fique intimidado(a) com as birras. Ignore esse tipo de comportamento mesmo que a criança faça um escândalo. Não tente negociar ou trocar com seu filho.
  6. Quando ele se acalmar, volte a dar atenção e explique que não adianta fazer birra pois terá que obedecer sempre.

Boa sorte!

Gibi para educação no trânsito

Oi pessoal!

Hoje o Sosseguinho traz uma ajudinha para você que quer orientar as crianças na hora de andar na rua. Lembrem-se dos posts anteriores. As crianças com menos de 10 anos devem ser sempre supervisionadas, certo? Mas, como ir orientando os baixinhos? A ONG Criança Segura te ajuda. Segue abaixo o link de um Gibi que você pode baixar, imprimir ou comprar e ler com seus filhos.

Divulguem! Vamos evitar acidentes!

http://www.criancasegura.com.br/downloads/tema_transito/Gibi%20Pedestre.pdf

Quando os bebês batem


Uma grande parte das crianças, ao longo do segundo ano de vida começa a dar tapas no rosto dos pais ou outras crianças, principalmente quando são contrariadas. Muitos pais não sabem lidar esses tapas que seus bebês desferem. Acontece que esses tapas são, na verdade, formas de expressão.

Por volta de um ano e meio de idade, as crianças normalmente ainda não são fluentes na linguagem falada mas, já desejam expressar sua insatisfação ou frustração. Isso pode fazer com que elas acabem batendo nas outras pessoas. Como essas crianças podem ainda não ter compreensão suficiente para que lhes seja aplicado um castigo do tipo "cantinho da reflexão", os pais devem tomar outras atitudes para coibir esse comportamento e evitar que torne-se um hábito.

Quais podem ser essas atitudes? O mais eficaz é repreender a criança no momento exato que ela bate.

  • Segure firmemente a mão da criança.
  • Olhe em seus olhos e baixe o tom de voz, deixando-a mais grave
  • Diga de forma séria que esse comportamento não é aceitável
  • Depois, volte sua voz ao tom natural e fale que carinho é um comportamento bonito enquanto passa a mãozinha do bebê levemente em seu rosto (ou no da pessoa em que ele bateu).
  • E o mais importante de tudo: nunca bata em seu filho! Se você lhe dá tapinhas para mostrar o que ele não pode fazer, ele certamente dará tapas quando você ou outra pessoa fizer o que ele não quer.


Desta forma, seu filho logo entenderá que essa forma de comunicação não é aceitável e procurará outras formas de se expressar.

Evitando sufocamentos

Bom dia pessoal!

Para nossa semana começar bem, que tal jogar um joguinho da Criança Segura para evitar sufocamentos?

Você clica nos cômodos coloridos e nos objetos brilhantes para ver como evitar os acidentes. E, por favor, divulguem pelo bem da criançada, ok?


http://www.criancasegura.com.br/campanhas.internet/casa.html

E não esqueçam que quinta tem Dica do Sosseguinho

Até mais e joguem bastante!

Papais e Mamães, sejam Marido e Mulher, SEMPRE!

Hoje o Sosseguinho vem lembrar a todos os casais que antes de terem filhos, um dia vocês foram marido e mulher, namorados.


Logo que se tem um filho, as coisas mudam muito na dinâmica familiar. A mãe precisa se dedicar quase que inteiramente ao filho, o marido se sente um pouco enciumado (principalmente se for o primeiro filho). A autoestima da mãe também não vai muito bem nessa época, em geral, e a vaidade fica um pouquinho de lado, né?

Tudo bem... não vale a pena entrar em crise porque todo mundo sabe que é um período de ajustes, inseguranças, cansaço e, claro, muita felicidade.

O problema é que, embora a autoestima feminina e a disposição tendam a melhorar com o passar dos meses, muitos casais simplesmente esquecem de seus papéis anteriores. O que acontece com o tempo é que a esposa deixa de dar a atenção que o marido quer e espera que ele entenda que agora vocês têm um filho e que a atenção deve ser dele. O marido por sua vez, depois de convidar a esposa para fazer alguma coisa algumas vezes e levar assintosas negativas, acaba por desistir. Com isso, o casal acaba se afastando e deixa de ter aquela amizade ou cumplicidade que tinha antes.

Então a dica do Sosseguinho hoje é para retomar esse namoro gostoso. Claro que isso depende da rede de apoio que você tem mas, se você não tem uma avó ou tia por perto para pedir esse favorzinho, provavelmente terá uma amiga com filhos pequenos. Aliás, ofereça-se para ficar com os dela em outro dia para que ela possa fazer a mesma coisa.

Sabemos que você vai sentir um monte de medos, dúvidas e angústias, né? Vai mesmo e as saídas podem não ser tão prazerosas nas primeiras vezes por causa disso mas, com o tempo, você verá que seu filho pode passar algumas horinhas longe de você para você se divertir com o maridão.

Mas aí vão algumas dicas para te ajudar

  1. Defina uma meta. Ex: sair sozinhos uma vez por mês
  2. Arrume alguém de confiança. Pode ser sua mãe, sogra, empregada, babá, amiga, etc. O importante é que você saiba que essa pessoa seguirá suas orientações pois isso a deixará mais tranquila. Se for necessário, divida os filhos entre casas de conhecidos com crianças das mesmas idades.
  3. Estenda aos poucos suas saídas. Se você fica muito angustiada, comece saindo de dia no final de semana para tomar um sorvete. Conforme for ficando mais segura, estenda seus passeios.
  4. Não se preocupe com o assunto. Muitos casais acham que quando saem não devem falar sobre os filhos. Não se preocupe com isso. Procure falar de outras coisas mas, se o assunto for nessa direção, não se martirize. Filhos são uma grande parte de suas vidas e é natural que falem e lembrem-se deles.
  5. Invista em vocês. Já que as saídas não são tão frequentes, compre uma blusinha nova, ou um par de brincos, coloque um saltinho. Faça da data um momento especial.
  6. NÃO SE SINTAM CULPADOS
Quais são os motivos que você não conhece para sair com seus parceiros?
  1. O aumento de cumplicidade e demonstração de carinho entre vocês, o que melhora a ideia que seus filhos têm de família.
  2. O romance (ou a falta dele) que seu filhos virem entre seus pais é o que eles vão procurar em seus parceiros pois essa é a maior referência de relacionamento que terão.
  3. Pais que se namoram e conversam mais, costumam não discutir sobre as decisões na frente dos filhos (pois já conversaram sobre elas antes), o que geram menos confusão na cabeça da molecada.


Então, vamos marcar aquela saidinha?