Estou aqui fazendo o curso da ONG Criança Segura e achei muito interessantes essas informações sobre os limites que a criança tem no trânsito. Lembrando que os acidentes de trânsito são a maior causa de morte entre crianças de 0 a 14 anos!
Os limites físicos e psicológicos da criança na rua |
*Bernard Schneider e Jacques Robin
A VISÃO
Uma criança não vê como um adulto.
Seu campo visual é estreito: vê unicamente na frente dela, como se usasse "antolhos". Devido à sua pequena estatura, não pode ver por cima dos automóveis estacionados. Ela também fica escondida do campo de visão do motorista.
Vê apenas por contrastes: leva cerca de 4 segundos para distinguir se um automóvel está em movimento ou parado.
Confunde "altura" e "distanciamento": o automóvel lhe parece mais afastado que um caminhão.
Confunde "ver" e "ser visto" e consequentemente negligencia mostrar-se.
A AUDIÇÃO
Uma criança não ouve como um adulto. Não detecta bem de onde provêm os sons. Os ruídos da vida cotidiana a distrai. Entende apenas os barulhos que a interessam (chamada de um colega, por exemplo).
A RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
Uma criança não a compreende efetivamente. Assim, não pensa que é necessária uma distância de frenagem para um veículo parar. Ela acredita que o automóvel pode parar imediatamente, desde que o motorista freie.
DISTÂNCIA, TEMPO E VELOCIDADE
Uma criança não é capaz de avaliá-los corretamente.
A SÍNTESE
Uma criança não sabe pensar e reagir a várias coisas ao mesmo tempo.
Por exemplo, é difícil para ela observar ao mesmo tempo a travessia para pedestres, a indicação de verde no semáforo para pedestres e o movimento dos automóveis.
A SATISFAÇÃO DAS SUAS NECESSIDADES
Uma criança procura primeiro satisfazer as suas próprias necessidades. Para ela, brincar, mover, chegar na hora na escola ou em casa, juntar-se aos seus pais do outro lado da rua ou recuperar a sua bola é mais importante que observar a circulação.
Para fazer o que deseja, uma criança é capaz de lançar-se contra um automóvel que viu, mas que está criando um obstáculo em seu caminho.
A MORTE
Uma criança não teme a morte. Para ela, a morte é como um jogo: brinca frequentemente de estar morta, depois se levanta e está viva novamente. A criança não tem, por conseguinte, medo de morrer, mas tem medo de lavar “bronca” dos adultos por obrigar os automóveis a frear. Assim, ela corre com o objetivo de não incomodar os motoristas, evitando obstruir o caminho dos automóveis.
O AMBIENTE QUE PROTEGE
Uma criança tem frequentemente a impressão de estar segura. Por exemplo, pensa que nada pode acontecer com ela se seus pais ou adultos estão perto dela ou se está perto de sua casa ou de sua escola.
FALSAS "IMAGENS" DA CRIANÇA
Os objetos não têm o mesmo significado que têm para os adultos.
A rua para ela é um espaço para brincar sob o controle dos pais. O automóvel é confiável, porque se assemelha a um ser humano (faróis = olhos, etc.). A faixa de pedestre, chamada por alguns, de forma imprópria, de protegida, no seu pensamento é um lugar onde nada lhe pode acontecer.
A IMITAÇÃO
Uma criança imita sempre os adultos. Mais que imitar, a criança pensa que se os outros atravessam, ela também pode, sem perceber que em alguns segundos a situação se altera. Se as crianças se dão as mãos, elas se confortam mutuamente no pensamento de que não existe perigo.
A VISÃO
Uma criança não vê como um adulto.
Seu campo visual é estreito: vê unicamente na frente dela, como se usasse "antolhos". Devido à sua pequena estatura, não pode ver por cima dos automóveis estacionados. Ela também fica escondida do campo de visão do motorista.
Vê apenas por contrastes: leva cerca de 4 segundos para distinguir se um automóvel está em movimento ou parado.
Confunde "altura" e "distanciamento": o automóvel lhe parece mais afastado que um caminhão.
Confunde "ver" e "ser visto" e consequentemente negligencia mostrar-se.
A AUDIÇÃO
Uma criança não ouve como um adulto. Não detecta bem de onde provêm os sons. Os ruídos da vida cotidiana a distrai. Entende apenas os barulhos que a interessam (chamada de um colega, por exemplo).
A RELAÇÃO CAUSA-EFEITO
Uma criança não a compreende efetivamente. Assim, não pensa que é necessária uma distância de frenagem para um veículo parar. Ela acredita que o automóvel pode parar imediatamente, desde que o motorista freie.
DISTÂNCIA, TEMPO E VELOCIDADE
Uma criança não é capaz de avaliá-los corretamente.
A SÍNTESE
Uma criança não sabe pensar e reagir a várias coisas ao mesmo tempo.
Por exemplo, é difícil para ela observar ao mesmo tempo a travessia para pedestres, a indicação de verde no semáforo para pedestres e o movimento dos automóveis.
A SATISFAÇÃO DAS SUAS NECESSIDADES
Uma criança procura primeiro satisfazer as suas próprias necessidades. Para ela, brincar, mover, chegar na hora na escola ou em casa, juntar-se aos seus pais do outro lado da rua ou recuperar a sua bola é mais importante que observar a circulação.
Para fazer o que deseja, uma criança é capaz de lançar-se contra um automóvel que viu, mas que está criando um obstáculo em seu caminho.
A MORTE
Uma criança não teme a morte. Para ela, a morte é como um jogo: brinca frequentemente de estar morta, depois se levanta e está viva novamente. A criança não tem, por conseguinte, medo de morrer, mas tem medo de lavar “bronca” dos adultos por obrigar os automóveis a frear. Assim, ela corre com o objetivo de não incomodar os motoristas, evitando obstruir o caminho dos automóveis.
O AMBIENTE QUE PROTEGE
Uma criança tem frequentemente a impressão de estar segura. Por exemplo, pensa que nada pode acontecer com ela se seus pais ou adultos estão perto dela ou se está perto de sua casa ou de sua escola.
FALSAS "IMAGENS" DA CRIANÇA
Os objetos não têm o mesmo significado que têm para os adultos.
A rua para ela é um espaço para brincar sob o controle dos pais. O automóvel é confiável, porque se assemelha a um ser humano (faróis = olhos, etc.). A faixa de pedestre, chamada por alguns, de forma imprópria, de protegida, no seu pensamento é um lugar onde nada lhe pode acontecer.
A IMITAÇÃO
Uma criança imita sempre os adultos. Mais que imitar, a criança pensa que se os outros atravessam, ela também pode, sem perceber que em alguns segundos a situação se altera. Se as crianças se dão as mãos, elas se confortam mutuamente no pensamento de que não existe perigo.
* Reprodução do cartaz "A criança na rua" realizado pelo Conselho Geral - DDE Bas- Rhin e elaborado por Bernard Schneider e Jacques Robin. Disponível emhttp://secuenfant.free.fr/articles.php?pg=art19.